Agenda Cultural – Entrevistas - Notícias.
“Que a vossa arte contribua para a consolidação duma beleza autêntica que, como revérbero do Espírito de Deus, transfigure a matéria, abrindo os ânimos ao sentido do eterno!”
(Trecho da Carta do aos Artistas - Papa João Paulo II)
NOTÍCIAS
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"The letters" venceu o Peixe de Prata de Melhor Atriz e Melhor Diretor. Cardeal Ravasi: "Graças a Mirabile Dictu, Liana Marabini a relação entre cinema e religião se torna mais explícita
Por Redacao
ROMA, 27 de Junho de 2014 (Zenit.org) - Abrem-se as cortinas da quinta edição do Catholic Film Festival – Mirabile Dictu. No monumental complexo de Santo Spirito in Sassia, em Roma, foram apresentados ontem à noite os vencedores do evento, criado pela cineasta Liana Marabini para dar espaço aos produtores e diretores de filmes, documentários, séries de TV, curta-metragem e filmes que promovem valores morais universais e modelos positivos.
Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dicastério do Vaticano que, desde o nascimento do prêmio em 2010, concedeu-lhe apoio, disse em seu discurso que "este ano marca o 150 º do nascimento de um dos irmãos Lumière. Desde então, começou uma aventura, cuja data mais conhecida, 1895, marca a primeira vez que apareceu em uma folha imagens em movimento.
No ano seguinte, entrou no Vaticano uma trupe para retratar o Papa Leão XIII, que passeava nos jardins do Vaticano. Em 1897, foram enviados técnicos para registrar o mesmo Papa dando a benção. Este foi o início da ligação entre a Igreja e o cinema. Desde então, milhões e milhões de quilômetros de celulose transmitiram as mais diversas imagens. "A ligação com a religião sempre existiu - continua Ravasi - implicitamente, por meio de grandes diretores, com seus filmes simbólicos, que, embora não necessariamente ligados à fé, foram testemunhas de grandes valores e interessados em temas religiosos, como Bresson, Tarkovski, Dreyer, Bergman, e até mesmo aqueles que estavam afastados, como Buñuel. Um vínculo que Liana Marabini quis tornar mais explícito, e é por esta razão que nós a agradecemos".
Apresentamos os vencedores do prêmio Peixe de Prata 2014, inspirado pelo primeiro símbolo cristão, decretado por um júri internacional presidido este ano pelo produtor austríaco Norbert Blecha e apresentado por Armando Torno, jornalista do Il Corriere della Sera.
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Melhor curta-metragem:
Cercavo qualcos´altro (Eu procurava outra coisa), Alessio Rupalti, Itália. Um casal há anos respeita o mistério de uma caixa que guarda segredos. A abertura do objeto leva os dois protagonistas a se descobrirem e a descobrir verdades e mentiras.
Melhor Documentário:
Voyage au coeur du Vaticano (Stéphane Ghez, França). Uma viagem extraordinária ao Vaticano por meio de imagens de alta qualidade, que permitem alcançar cantos e detalhes de outra forma invisível ao olhar humano. Uma viagem fascinante de descoberta, da Basílica de São Pedro à Capela Sistina, da Biblioteca do Vaticano ao Palácio Apostólico.
Melhor filme:
Un Dios prohibido (Um Deus proibido), Pablo Moreno, Espanha. O filme retrata o martírio de 51 religiosos claretianos ao inicio da Guerra Civil Espanhola (1936), mortos apenas porque se recusaram a negar a Deus e à sua vestimenta sacerdotal.
Melhor Atriz:
Juliet Stevenson (Madre Teresa em The Letters, EUA). O filme conta a história de Madre Teresa de Calcutá e o nascimento da ordem religiosa por ela fundada. As dúvidas, os conflitos, a sensação de não mais ouvir a Deus em seu interior, tudo é apresentado em uma série de cartas enviadas ao diretor espiritual, que lê mais tarde para um sacerdote nomeado pelo Vaticano para completar o dossiê de beatificação.
Melhor Diretor:
William Riead (The letters, EUA).
Prêmio Especial do Capax Dei Foundation dedicado ao filme que teve maior impacto como meio de evangelização. Este ano, foram concedidos dois prêmios:
Catholicisme (Padre Robert Barron, EUA). Série de documentários que aprofundam a história do catolicismo e dos grandes santos. Pe. Barron é um sacerdote americano muito conhecido. Sua editora "Word on Fire" publica livros e documentários com objetivo evangelizador, uma ação que também se manifesta em seu papel como pregador. É também reitor do Seminário Mundelein em Chicago, conhecido pelo alto nível de educação dos futuros sacerdotes.
L´Apôtre (Cheyenne-Marie Carron, França). Akim, um jovem muçulmano que está se preparando para se tornar imãm, casualmente se aproxima da fé em Cristo. Sua vida e sua identidade são colocadas em discussão e quando informa sua família que deseja se tornar um cristão, tudo vira de cabeça para baixo. A diretora e roteirista do filme, Cheyenne-Marie Carron se converteu ao cristianismo e foi batizada este ano, na Páscoa.
Prêmio “Friends of the Festival" - filme mais educativo entre os finalistas:
Nolite Timere (Giuseppe Tandoi, Itália). A vida e os ensinamentos do Papa Celestino V, em umdocufiction que tece a narração da figura de Pietro da Morrone com histórias de três testemunhas do processo de canonização, que teve lugar em 1306 em Perugia, a partir do qual foi reconhecido Santo Celestino V em 1313.
(Trad.:MEM)
AGENDA CULTURAL
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Promovendo a Cultura da Compaixão, Pontos Coração é um movimento da Igreja Católica, fundado em 1990 pelo sacerdote francês padre Thierry de Roucy.
Presente em 20 países em 4 continentes, Pontos Coração oferece uma presença de amizade e consolação em favor das pessoas que mais sofrem. O movimento propõe aos jovens viverem uma experiência de missão junto aos mais desfavorecidos, no Brasil e no mundo afora. Com 22 anos de existência, Pontos Coração tem 40 comunidades com mais de 200 voluntários envolvidos.
Vivendo a cultura da compaixão, Pontos Coração não está unicamente presente nas grandes cidades, mas também nas famílias, no trabalho, na cultura e em outros segmentos da sociedade. A sua ação une-se a pessoas, países ou situações cuja miséria é mais escondida. Com isso trabalha para fazer o indivíduo reencontrar a dignidade e os seus direitos, graças ao seu estatuto consultivo junto a ONU.
Deseja saber mais sobre a Cultura da Compaixão? Entre em contato conosco!
ENTREVISTA
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No Rio Vermelho, bairro histórico, artístico e cultural,onde seconcentram as festas de devoção a Sant’Ana, celebradas por paroquianos e devotos de todos os cantos, descobrimos o Ilustríssimo Sr. AurelioSchommer: católico fevoroso, escritor, historiador, Vice-Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Membro Titular do Conselho Curador da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), roteirista de cinema, curador e morador do Rio Vermelho.
Sr. Aurelio é o nosso entrevistado do mês.
Pascom - Quais trabalhos o senhor desenvolve para a divulgação e preservação da cultura?
Schommer- O meu foco principal é a literatura, compreendendo tanto a literatura de ficção como a de não ficção. No mais das vezes, a ênfase é na Bahia, especialmente nos aspectos históricos de nosso estado.
Pascom - Como entende a diversidade cultural entre as religiões?
Schommer - Sou católico. Como tal reconheço a Igreja Católica Apostólica Romana como a única verdadeira, como guardiã do Ocidente, a civilização mais avançada em tolerância e respeito à diversidade, matriz global de relativa paz e prosperidade. O respeito à diversidade é próprio do Cristianismo, tanto que a Igreja Católica abriga em seu seio as igrejas de rito oriental, além das ordens e manifestações leigas diversas. Também o Ecumenismo tem marcado a atuação da Igreja. Essa diversidade, porém, não muda nosso compromisso enquanto católicos com a Patrística, o Cânon, os Dogmas, a Tradição e com o Catolicismo enquanto Universal. Católico = Universal.
Pascom -Sabemos que está escrevendo um livro sobre a Região Metropolitana de Salvador . Poderia nos falar um pouco sobre ele?
Schommer - Esse livro é um arrazoado sobre o território de identidade RMS (Região Metropolitana de Salvador),que não corresponde exatamente à RMS enquanto região sócio-econômica. Um arrazoado que contempla tanta a descrição do que entendo como âmago da cultura da RMS, suas principais características, como a suposta malemolência, quanto tópicos descritivos do que há para ser visto por um hipotético turista, também público alvo da obra.
Pascom – No livro, há uma abordagem sobre as igrejas de Salvador. O senhor as considera um verdadeiro patrimônio artístico e cultural? Por que?
Schommer – Sim, por diversos motivos. Talvez o principal seja que o Brasil enquanto concepção estatal e filosófica é gestado em Salvador e assim permanece até a Independência pelo menos, mesmo depois de deixar de ser capital. E essa concepção passa pelas ordens religiosas (Vieira - Jesuítas - Hospício da Piedade - Indigenismo, etc. e pelas irmandades católicas, forma de sociabilização das mais complexas e eficazes. Haveria muitas outras razões para citar, arquitetônicas, de formação ideológica... Mas essa é uma discussão que pede um livro próprio, que talvez eu faça no futuro.
Pascom –No ano passado, o lançamento do seu livro “História do Barsil – Vira lata” foi um sucesso. Gostaria de comentar?
Schommer – Na verdade, ainda estamos construindo esse sucesso, que vai muito além do lançamento. História do Brasil vira-lata - razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira é um livro que irá mudar a maneira de os brasileiros enxergarem sua história, as causas dos problemas atuais. O livro já está sendo comercializado na rede Saraiva e em breve estará em todas as livrarias.
Pascom –A Pascom agradece pela entrevista e aguardamos uma nova oportunidade.
Quais os maiores desafios do músico católico? Quais as principais características do serviço musical ministerial? De que forma o músico pode fazer do exercício dos seus dons um caminho de santidade para si e toda a Igreja? São algumas das perguntas que Augusto Cezar responde no seu livro “Quem canta reza duas vezes”, lançado sábado passado, 16 de março, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo.
Augusto Cezar nasceu em 1970, no Rio de Janeiro, com uma deficiência física, e é filho e neto de músicos. Graduou-se em música, com habilitação em violão clássico, pela UFRJ. Em 1999, formou, com Fred Pacheco e Filipe Freire, o trio DOM (Deo Optimum Maximum, em português: “Para Deus o máximo”) , grupo musical que, ao longo de mais de uma década, gravou 4 CDs e 1 DVD. Casado com Aline, é compositor da música O céu em você e autor do livro Dentro de mim mora uma canção.
Augusto Cezar concedeu-nos uma entrevista exclusiva sobre a sua mais recente obra: “Quem canta reza duas vezes”. Acompanhe-a a seguir:
ZENIT: Por que você acredita na música como forma de contemplação?
Augusto Cezar: São João da Cruz diz que a contemplação é a "linguagem calada do Amor". A música possibilita a experiência de enxergar o transcendente no cotidiano. Calarmos aquilo que nos distrai para ouvirmos o que nos é essencial. Ao mergulharmos na dimensão poética da música; onde todo ativismo e toda preocupação instrumentalista do nosso dia a dia não pode nos alcançar, voltamos todo nosso ser: corpo, alma e coração para aquilo que nos é essencial e que mora dentro de nós. Não se trata de fuga, mas de uma necessidade de fazer respirar o que de nós fica escravizado pelo temporal e material.
ZENIT: Como surge a inspiração num músico católico?
Augusto Cezar: A inspiração do músico católico é tudo o que participa da sua vida interior em Cristo. Suas aspirações e desejos, medos e fracassos, sons e silêncios do seu coração. A vida de oração, a frequência aos sacramentos, a experiência da vida em comunidade (Igreja), a escuta da palavra e a reta intenção de servir são pré-requisitos fundamentais para alimentar de inspirações e horizonte todo músico cristão.
ZENIT: Qual a importância da formação teológica do músico e compositor para poder evangelizar?
Augusto Cezar: A formação teológica ao mesmo tempo em que capacita para uma adequada missão evangelizadora em uníssono com os ensinamentos da igreja também aprofunda no músico as questões fundamentais para qualquer católico.
ZENIT: Por que a arte musical pode tocar as pessoas e ajudar na sua conversão?
Augusto Cezar: A música, como toda forma de arte, é expressão de beleza. Toda beleza de alguma forma aponta para o Verdadeiramente Belo. A música, nas suas características específicas expressa de forma particular a beleza de Deus. Nos detalhes de uma canção podemos escutar a voz Daquele que nos criou. Um grande maestro, Ricardo Muti diz: Deus mora nos detalhes.
ZENIT: Você saberia dizer se Jesus ou os apóstolos cantaram para evangelizar? O que significa para você o "quem canta reza duas vezes"?
Augusto Cezar: Os salmos são canções e fazem parte da tradição judaica. Desde os tempos mais antigos a Igreja abriu espaço para esta forma de expressão. Santo Agostinho cita em suas confissões o impacto dos cânticos que ouvira em Milão, na época de Santo Ambrósio (santo este a quem é atribuído uma forma chamada "canto ambrosiano"): Eis que redobrava minhas lágrimas ao ouvir teus cânticos...
A expressão "Quem Canta Reza Duas Vezes" (que em latim originalmente é "Qui bene cantat, bis ora" - quem canta bem, reza duas vezes), eu penso que se refere a cantar com os lábios e com a vida. Integrando em todas as dimensões do meu ser um louvor ao Cristo Ressuscitado.
ZENIT: Qual a mensagem que quis passar com esse seu último livro?
Augusto Cezar: Este livro é uma partilha. Mesmo as citações de Santo Agostinho não pretendem ter um tom professoral. O bispo de Hipona mesmo afirma: na escola do Senhor somos todos condiscípulos. Nesta partilha quis oferecer algo que me é próximo, um olhar sobre a espiritualidade do músico católico, daquele que entrega em serviço seus dons, não em proveito ou prazer pessoal, mas para edificação da Igreja. Por isso, a presença deste santo que é um marco no pensamento da história da humanidade, mesmo para os que não são católicos. Ele mesmo nos deixou a verdadeira dimensão de todo fazer ministerial: Pouco importa quanto fazes e sim o quanto amas!
"Um Dios prohibido" melhor filme do Catholic Film Festival
"The letters" venceu o Peixe de Prata de Melhor Atriz e Melhor Diretor. Cardeal Ravasi: "Graças a Mirabile Dictu, Liana Marabini a relação entre cinema e religião se torna mais explícita
Por Redacao
ROMA, 27 de Junho de 2014 (Zenit.org) - Abrem-se as cortinas da quinta edição do Catholic Film Festival – Mirabile Dictu. No monumental complexo de Santo Spirito in Sassia, em Roma, foram apresentados ontem à noite os vencedores do evento, criado pela cineasta Liana Marabini para dar espaço aos produtores e diretores de filmes, documentários, séries de TV, curta-metragem e filmes que promovem valores morais universais e modelos positivos.
Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dicastério do Vaticano que, desde o nascimento do prêmio em 2010, concedeu-lhe apoio, disse em seu discurso que "este ano marca o 150 º do nascimento de um dos irmãos Lumière. Desde então, começou uma aventura, cuja data mais conhecida, 1895, marca a primeira vez que apareceu em uma folha imagens em movimento.
No ano seguinte, entrou no Vaticano uma trupe para retratar o Papa Leão XIII, que passeava nos jardins do Vaticano. Em 1897, foram enviados técnicos para registrar o mesmo Papa dando a benção. Este foi o início da ligação entre a Igreja e o cinema. Desde então, milhões e milhões de quilômetros de celulose transmitiram as mais diversas imagens. "A ligação com a religião sempre existiu - continua Ravasi - implicitamente, por meio de grandes diretores, com seus filmes simbólicos, que, embora não necessariamente ligados à fé, foram testemunhas de grandes valores e interessados em temas religiosos, como Bresson, Tarkovski, Dreyer, Bergman, e até mesmo aqueles que estavam afastados, como Buñuel. Um vínculo que Liana Marabini quis tornar mais explícito, e é por esta razão que nós a agradecemos".
Apresentamos os vencedores do prêmio Peixe de Prata 2014, inspirado pelo primeiro símbolo cristão, decretado por um júri internacional presidido este ano pelo produtor austríaco Norbert Blecha e apresentado por Armando Torno, jornalista do Il Corriere della Sera.
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Melhor curta-metragem:
Cercavo qualcos´altro (Eu procurava outra coisa), Alessio Rupalti, Itália. Um casal há anos respeita o mistério de uma caixa que guarda segredos. A abertura do objeto leva os dois protagonistas a se descobrirem e a descobrir verdades e mentiras.
Melhor Documentário:
Voyage au coeur du Vaticano (Stéphane Ghez, França). Uma viagem extraordinária ao Vaticano por meio de imagens de alta qualidade, que permitem alcançar cantos e detalhes de outra forma invisível ao olhar humano. Uma viagem fascinante de descoberta, da Basílica de São Pedro à Capela Sistina, da Biblioteca do Vaticano ao Palácio Apostólico.
Melhor filme:
Un Dios prohibido (Um Deus proibido), Pablo Moreno, Espanha. O filme retrata o martírio de 51 religiosos claretianos ao inicio da Guerra Civil Espanhola (1936), mortos apenas porque se recusaram a negar a Deus e à sua vestimenta sacerdotal.
Melhor Atriz:
Juliet Stevenson (Madre Teresa em The Letters, EUA). O filme conta a história de Madre Teresa de Calcutá e o nascimento da ordem religiosa por ela fundada. As dúvidas, os conflitos, a sensação de não mais ouvir a Deus em seu interior, tudo é apresentado em uma série de cartas enviadas ao diretor espiritual, que lê mais tarde para um sacerdote nomeado pelo Vaticano para completar o dossiê de beatificação.
Melhor Diretor:
William Riead (The letters, EUA).
Prêmio Especial do Capax Dei Foundation dedicado ao filme que teve maior impacto como meio de evangelização. Este ano, foram concedidos dois prêmios:
Catholicisme (Padre Robert Barron, EUA). Série de documentários que aprofundam a história do catolicismo e dos grandes santos. Pe. Barron é um sacerdote americano muito conhecido. Sua editora "Word on Fire" publica livros e documentários com objetivo evangelizador, uma ação que também se manifesta em seu papel como pregador. É também reitor do Seminário Mundelein em Chicago, conhecido pelo alto nível de educação dos futuros sacerdotes.
L´Apôtre (Cheyenne-Marie Carron, França). Akim, um jovem muçulmano que está se preparando para se tornar imãm, casualmente se aproxima da fé em Cristo. Sua vida e sua identidade são colocadas em discussão e quando informa sua família que deseja se tornar um cristão, tudo vira de cabeça para baixo. A diretora e roteirista do filme, Cheyenne-Marie Carron se converteu ao cristianismo e foi batizada este ano, na Páscoa.
Prêmio “Friends of the Festival" - filme mais educativo entre os finalistas:
Nolite Timere (Giuseppe Tandoi, Itália). A vida e os ensinamentos do Papa Celestino V, em umdocufiction que tece a narração da figura de Pietro da Morrone com histórias de três testemunhas do processo de canonização, que teve lugar em 1306 em Perugia, a partir do qual foi reconhecido Santo Celestino V em 1313.
(Trad.:MEM)